"Vivemos um desses raros momentos em que, a partir de uma nova configuração técnica, quer dizer, de uma nova relação com o cosmos, um novo estilo de humanidade é inventado" (Pierre Lévy 1993, p. 17)
A tecnologia dentro da sociedade possui uma ambiguidade no que se diz respeito à autonomia, conhecimento e inclusão. Estes podem sofrer uma certa dependência, empobrecimento e exclusão social, respectivamente, de acordo com a forma nos quais são utilizados. Quando se trata de novas técnicas, o indivíduo adquire autonomia por estar descobrindo um mundo diferente ao que está habituado, mas se não houver um ponderamento, ou seja, uma maneira correta de observação das mesmas, coloca-se tudo a perder criando uma dependência de algo que não o enriquecerá com bons conhecimentos, tornando-o um "empobrecido cognitivo." Desta forma, aquele que atingiu o domínio, ou até mesmo um certo contato com as técnicas e a informática, é considerado incluso na sociedade digital, ao contrário daquele que não tem a mínima aproximação, considerado excluso.
Os conceitos abordados intermedeiam imensamente com o meio, gerador da aprendizagem, assim, desenvolve o ensino como processo tecnológico. A sociedade tem como praxe relacionar tecnologia à equipamento, por sua vez, muda a forma de atuação e aprimora consideravelmente as técnicas educacionais.
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