Confiram o vídeo que eu a Juliana Bernardo produzimos para a pós-graduação em Tecnologia Educacional. Entrevistamos professores para saber como eles lidam com as novas tecnologias em suas escolas e tentamos descobrir como eles planejam atividades com novos recursos tecnológicos.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Educação a Distância
A Educação a Distância vem crescendo a cada dia devido às novas tecnologias. A Internet - ferramenta fundamental no desenvolvimento dos cursos - está mais inserida no meio educacional, desta forma, proporcionando o acesso de inúmeras pessoas ao campo da educação e a sua individualização dentro do processo educativo. Isto permite, por exemplo, oferecer boas oportunidades aos interessados, mesmo que em áreas remotas e desprovidas. Também compartilha recursos de ensino entre instituições, ocasionando quadros complementares, mesmo em locais afastados.
O aprendizado pode ser feito em casa ou no trabalho, em qualquer horário propiciando a educação continuada. A organização do trabalho em equipe é de intensa cooperação entre o público supracitado. É principiada a utilização do material instrucional na forma de vídeos (DVD`S ou transmitidos via sinal aberto ou fechado de TV) e de software (CD`S). Esse modelo de ensino permite a criação de materiais de alta qualidade com um amplo potencial de aproveitamento futuro.
Esta metodologia cria oportunidades para integrar, enriquecer e expandir os materiais instrucionais. Além disso, apresentam novas formas de interação e comunicação entre instrutores e alunos. Mesmo diante de tantos benefícios, é preciso ter alguns cuidados, como os investimentos fixos que são maiores aos do ensino presencial.
Confira o trecho de uma matéria do Jornal Nacional de abril de 2009 sobre o ensino a distância.
A EAD possui aspectos críticos. São eles: O desenvolvimento de metodologias pedagógicas eficientes, adequadas para o estudo individual ou em grupo e o investimento no seu aperfeiçoamento, sobretudo, para regulamentar a atividade e também definir e acompanhar indicadores de qualidade, isto é, realizar avaliações constantes para o excelente resultado dos cursos.
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sábado, 26 de setembro de 2009
Aprendizagem: Novos Meios
Nos dias atuais, deparamo-nos com um grande avanço tecnológico na área educacional. Sem deixar ultrapassadas as antigas técnicas como livros e impressos (aliás, maravilhosas e magníficas técnicas das quais nunca serão desvalorizadas) seguem abaixo algumas tecnologias bastante contribuintes e significativas em se tratando de aprendizagem:
- Interação multimídia e a instrumentação de dispositivos físicos, abrindo possibilidades para interação via imagem, sons, controle e comando de ações concretas no mundoreal etc;
- Interligação de computadores e pessoas em locais distantes, abrindo novas possibilidades de relação espaço-temporal entre educadores e educandos.
(Fonte: Sociedade da Informação no Brasil - Livro Verde)
Infelizmente, existem escolas que ainda não possuem computadores ligados à internet, deste modo, impossibilitando essa relação espaço-temporal. Mas é possível haver essa interação, se o educador proporcionar "links" de trabalhos realizados em casa e trazidos à sala de aula. Com tudo, é importante, dentro das novas formas tecnológicas, investimento em equipamentos digitais.
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Falando de Cibercultura na Educação: Hipertexto
Nova forma de escrita e comunicação de uma sociedade informático-mediática, é também algo que vale para outras realidades e uma espécie de conexão para com o campo educacional. Produz e organiza o conhecimento, implica novas formas de ler, escrever, pensar e aprender. O hipertexto está numa parte superior à do texto e dentro dele, possuem links que tecem caminho à outras janelas conectando expressões com novos textos, distanciando-se da linearidade da página e se pareçem mais com uma rede. Amplia os recursos expressivos do texto escrito na possibilidade de articular imagens, palavras e sons. Além disso, traz a reflexão sobre o digital, isto é, trata-se de outro tipo de materialidade, mudando a relação com o obejeto; o texto não é mais algo palpável, mas feito de "bites", e ocupam um espaço difícil de definir ou imaginar.
Segundo Ramal (2000):
Segundo Ramal (2000):
"O papel do professor é decisivo nos três eixos de conteúdos curriculares, responsável por traçar as estratégias e definir os métodos mais adequados para que o aluno chegue a uma construção ativa do conhecimento; nos conteúdos procedimentais, como dinamizador de grupos, ao ajudar os estudantes a descobrirem as formas pelas quais se chega ao saber e o diálogo possível entre as disciplinas; como educador (nos conteúdos atitudinais) comprometendo-se com o desafio de estimular a consciência crítica para que todos os recursos sejam utilizados a serviço da construção de uma humanidade nova."
História
"A ideia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002), as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.
Provavelmente, a primeira descrição formal da ideia apareceu em 1945, quando Vannevar Bush publicou na The Atlantic Monthly, "As We May Think", um ensaio no qual descrevia o dispositivo "Memex". Neste artigo, a principal crítica de Bush era aos sistemas de armazenamento de informações da época, que funcionavam através de ordenações lineares, hierárquicas, fazendo com que o indivíduo que quisesse recuperar uma informações tivesse que percorrer catálogos ordenados alfabetica ou numericamente ou então através de classes e sub-classes. De acordo com Bush, o pensamento humano não funciona de maneira linear, mas sim através de associações e era assim que ele propunha o funcionamento do Memex.
O dispositivo nunca chegou a ser construído, mas hoje é tido como um dos precursores da atual web. A tecnologia usada seria uma combinação de controles eletromecânicos e câmeras e leitores de microfilme, todos integrados em uma grande mesa. A maior parte da biblioteca de microfilme estaria contida na própria mesa com a opção de adicionar ou remover rolos de microfilme à vontade. A mesa poderia também ser usada sem a criação de referências, apenas para gerar informação em microfilme, filmando documentos em papel ou com o uso de uma tela translúcida sensível ao toque. De certa forma, o Memex era mais do que uma máquina hipertexto. Era precursor do moderno computador pessoal embora baseado em microfilme. O artigo de Novembro de 1945 da revista Life que mostrava as primeiras ilustrações de como a mesa[1] do Memex podia ser, mostrava também ilustrações de uma câmera montada na cabeça, que o cientista podia usar enquanto fazia experiências, e de uma máquina de escrever capaz de reconhecimento de voz e de leitura de texto por síntese de voz. Juntas, essas máquinas formariam o Memex, provavelmente, a descrição prática mais antiga do que é chamado hoje o Escritório do Futuro.
Não se pode deixar de citar outro personagem de grande importância histórica que é Douglas Engelbart diretor do Augmentation Research Center (ARC) do Stanford Research Institute, centro de pesquisa onde foram testados pela primeira vez a tela com múltiplas janelas de trabalho; a possibilidade de manipular, com a ajuda de um mouse, complexos informacionais representados na tela por um símbolo gráfico; as conexões associativas (hipertextuais) em bancos de dados ou entre documentos escritos por autores diferentes; os grafos dinâmicos para representar estruturas conceituais (o "processamento de idéias" os sistemas de ajuda ao usuário integrados ao programa).[2] O trabalho de Ted Nelson e muitos outros sistemas pioneiros de hipetexto com o "NLS", de Douglas Engelbart, e o HyperCard, incluído no Apple Macintosh, foram rapidamente suplantados em popularidade pela World Wide Web de Tim Berners-Lee, embora faltasse à mesma muitas das características desses sistemas mais antigos como links tipados, transclusão e controle de versão".
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Uma Visão Geral
"Vivemos um desses raros momentos em que, a partir de uma nova configuração técnica, quer dizer, de uma nova relação com o cosmos, um novo estilo de humanidade é inventado" (Pierre Lévy 1993, p. 17)
A tecnologia dentro da sociedade possui uma ambiguidade no que se diz respeito à autonomia, conhecimento e inclusão. Estes podem sofrer uma certa dependência, empobrecimento e exclusão social, respectivamente, de acordo com a forma nos quais são utilizados. Quando se trata de novas técnicas, o indivíduo adquire autonomia por estar descobrindo um mundo diferente ao que está habituado, mas se não houver um ponderamento, ou seja, uma maneira correta de observação das mesmas, coloca-se tudo a perder criando uma dependência de algo que não o enriquecerá com bons conhecimentos, tornando-o um "empobrecido cognitivo." Desta forma, aquele que atingiu o domínio, ou até mesmo um certo contato com as técnicas e a informática, é considerado incluso na sociedade digital, ao contrário daquele que não tem a mínima aproximação, considerado excluso.
Os conceitos abordados intermedeiam imensamente com o meio, gerador da aprendizagem, assim, desenvolve o ensino como processo tecnológico. A sociedade tem como praxe relacionar tecnologia à equipamento, por sua vez, muda a forma de atuação e aprimora consideravelmente as técnicas educacionais.
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Pierre Lévy
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
TeacherTube
Você pode nunca ter publicado um vídeo no YouTube, mas já viu vários com certeza. Lá é possível encontrar de tudo: humor, curiosidades, notícias e até comerciais. Mas onde um professor pode buscar vídeos para expor um conteúdo aos seus alunos? E onde esse mesmo professor pode "postar" aquela gravação de uma aula ou palestra interessante?
Para fugir da grande confusão e da absurda quantidade de material publicado no YouTube, foi criado um site com vídeos exclusivamente educativos feitos por professores - TeacherTube. A maioria dos vídeos é em inglês, mas a ferramenta pode ser muito interessante. Não só para assistir aos vídeos, mas também para publicar material. Quem sabe esse não pode ser mais um site dominado por brasileiros?
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